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Por meio de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente, reencontrando sua criança.
À primeira vista, um livro para crianças. Na definição de Antoine Saint-Exupéry, seu autor, "um livro urgentíssimo para adultos", o que talvez explique a extraordinária sobrevivência literária de O Pequeno Príncipe. Publicado pela primeira vez em 1943 na Nova York em que foi escrito e, no ano seguinte, na França, a versão brasileira chegou às livrarias em 1952.
Apesar da presença explícita de dois personagens e do registro de um diálogo entre o aviador e uma criança, diversos aspectos autobiográficos estão presentes nesta narrativa. Através de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções. Os dois personagens tornam-se representações do próprio Saint-Exupéry, em um monólogo interior entre o "eu" e o "outro".
Sinopse: Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida.
Biografia do autor
Antoine, ou melhor, Jean Baptiste Marie Roger Pierre de Saint Exupery, nasceu em 1900, na cidade de Lyon. Seu pai era o conde Jean de Saint Exupery, e sua mãe, a doce Marie Foscolome, também de origem nobre.
Ao completar 17 anos, Antoine já tinha passado por diversas escolas, nas quais ganhou a fama de distraído. Sua inteligência e criatividade, porém, são incontestáveis.
Antoine de Saint Exupery além do clássico O Pequeno Príncipe escreveu também: L'Aviateur (O aviador) - 1926, Courrier sud (Correio do Sul) - 1929, Vol de nuit (Voo Noturno) - 1931, Terre des hommes (Terra dos Homens) - 1939, Pilote de guerre (Piloto de Guerra) - 1942, Lettre à un otage (Carta a um refém) - 1943/1944 e Citadelle (Cidadela) - 1948.
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